segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Xô crise!!! ValeCard cresce 20% em 2015 e prevê manter ritmo ano que vem.

Com "ajuda" da crise, ValeCard cresce 20% em 2015 e prevê manter ritmo ano que vem

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015 18:11 BRST
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Por Aluísio Alves
SÃO PAULO (Reuters) - A maior demanda corporativa por redução de custos está ajudando a empresa mineira de vales-benefício e gestão de frotas ValeCard a ter um aumento de cerca de 20 por cento da receita em 2015, algo que deve ser repetir no próximo ano, disse o presidente-executivo, José Geraldo Ortigosa.
Embora o crescimento deste ano seja menor do que os 32 por cento esperados inicialmente, a ValeCard conseguiu compensar o efeito negativo da recessão sobre os clientes com a chegada de mais empresas como clientes da companhia.
"A expectativa de redução de custos de até 15 por cento trouxe mais gente para nós", disse Ortigosa. "Foi o nosso melhor ano em novos clientes", agregou.
Criada em 1995 pelos empresários João Batista Rodrigues e Fabio Pajaro, a companhia é hoje a vice-líder nacional em vales-benefício, com cerca de 1,2 milhão de cartões ativos.
Em gestão de frotas, que inclui gestão e pagamento abastecimento, manutenção, telemetria (rastreamento) e documentação (motorista e veículo), a ValeCard afirma ser a terceira maior empresa do setor do país, com uma carteira de 430 mil veículos de 12 mil empresas no país.
Com a expansão deste ano, a companhia com sede em Uberlândia (MG) deve ter um faturamento bruto de 2,1 bilhões de reais em 2015.
A expectativa é de que as receitas subam para cima de 2,5 bilhões de reais em 2016, ano para o qual espera obter homologação do Banco Central, o que lhe permitirá consolidar a atuação como instituição financeira.
A empresa espera ampliar a oferta de serviços, como de antecipação de recebíveis, mas descarta a hipótese de entrar em mercados de cartões de débito e de crédito para enfrentar gigantes como a Cielo ou a Rede, do Itaú Unibanco.
O setor de meios eletrônicos de pagamento vem experimentando maior concorrência e pode ter movimentos de consolidação no ano que vem, dado que a disputa por fatias de mercado deve pressionar empresas com menor escala. O cenário acontece em meio à desaceleração do setor que até recentemente vinha crescendo a ritmos superiores a 20 por cento ano.
"Mas com o tamanho que atingimos, acho difícil sermos alvo de aquisição; o mais provável é sermos consolidadores", disse o presidente da ValeCard.
A Abecs, entidade que representa o mercado doméstico de meios eletrônicos de pagamento, prevê um crescimento ao redor de 10 por cento do movimento do setor em 2015. A previsão anterior era de 10 a 12 por cento, já revisada ante a projeção do começo do ano, de 11 a 13 por cento.

CRISE OFERECE OPORTUNIDADES PARA GESTÃO DE FROTAS

Condições das estradas e economia desaquecida abrem oportunidades

O mercado de logística no Brasil vive uma situação que inspira cuidados e decisões estratégicas para superar um momento delicado. De um lado, uma crise da economia brasileira que fez diminuir o faturamento. De outro, estradas ruins por onde passa a maior parte da produção brasileira e provoca o desgaste precoce dos veículos.
Em meio a este cenário, a necessidade constante de renovação das frotas. Para driblar essas dificuldades, surgem oportunidades de investimento na gestão e manutenção preventiva como ferramenta estratégica para aumentar a vida útil dos veículos e manter os custos sobcontrole.
De acordo com a CNT (Confederação Nacional de Transportes), a situação das rodovias federais, estaduais e municipais do país é preocupante. Em todo o Brasil, apenas 12% das rodovias, aproximadamente 203 mil quilômetros, são asfaltadas. Segundo dados levantados em 2014, de 95,7 mil quilômetros de rodovias pavimentadas analisadas, 62% desta malha rodoviária nacional pode ser considerada como péssima, ruim ou regular.
Irregularidades na superfície do pavimento, buracos, trechos destruídos, ausência de sinalização, de barreiras, de pista dupla e de acostamentos são alguns dos fatores mais recorrentes nesses trechos.
A falta de qualidade da via está diretamente ligada ao aumento do risco de acidentes, como também à elevação dos custos operacionais. Segundo o estudo, o custo de manutenção dos caminhões conforme a condição rodoviária pode chegar a um aumento de, em média, 26%.
Ao mesmo tempo, levantamentos indicam que, se a economia brasileira encolher este ano 1,5%, o impacto no mercado de transportes será uma redução em torno de 3,7%. E este cenário de retração deve perdurar, no mínimo, até 2016.
Empresas optam por redução de custos
A melhor alternativa para as empresas do setor é apostar na redução de custos, por exemplo, adiando a compra de veículos novos adotando uma melhor gestão da frota com ênfase na manutenção preventiva, e não apenas na corretiva, aquela realizada quando o problema aparece.
Em geral, caminhões novos se desvalorizam 20% no primeiro ano e 25% no segundo e terceiro anos de uso sem manutenção preventiva, obrigando as empresas a venderem o veículo no quarto ano para a compra de um novo.
Com a gestão da manutenção utilizando conceitos preventivos desde o início, as transportadoras aumentam a vida útil do caminhão em um ou dois anos sem desvalorizá-lo, adiando assim investimentos para a compra de novos, reduzindo custos e obtendo representativos ganhos financeiros.
Segundo Marcelo Simidamore, gerente executivo de Inovação em Frota da ValeCard, de Uberlândia (MG), uma das cinco maiores empresas de gestão de frota do país, o investimento em gestão é fundamental neste momento. “São diversos módulos que, juntos, proporcionam todas as informações a respeito de abastecimento, manutenção, localização e conduta dos motoristas, entre outros. Com isso, é possível prolongar a vida útil do veículo com segurança e valorização do ativo”, explica ele.
A empresa, detentora do SIAG (Sistema Integrado de Autogestão) que reúne o maior número de soluções com controle total de qualquer tipo e tamanho de frota, ainda desenvolveu um serviço diferenciado de consultoria para a implantação do sistema de gestão nos clientes e treinamentos para o melhor uso das ferramentas.
“O maior conhecimento sobre os recursos da gestão de frotas e o uso consciente dos veículos trazem economia para as empresas e também benefícios para a comunidade, com a utilização mais sustentável e responsável dos veículos”, completa Simidamore.
Fonte

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